Béjar e Salamanca

16:41

O fim de semana prolongado começou com uma viagem de carro que durou pouco mais de quatro horas, com partida do Porto e destino a Salamanca - mais especificamente à Hospedería Peña de Francia, onde passamos a primeira noite. Nada de minimamente deslumbrante, mas com condições bastante razoáveis, a um bom preço e com umas vistas absolutamente espetaculares. Por se situar no alto das montanhas de Peña de Francia, a mais de 1700 metros de altura, cá fora o frio cerrado fez-se logo sentir, mas no quarto o ambiente era perfeito. E a vista ao amanhecer valeu por tudo.











Seguimos para a instância de esqui da Sierra de Béjar, La Covatilla, e eis que a minha primeira experiência como esquiador decidiu correr só... mais ou menos. É que, uma vez que não arranjamos vaga para fazermos pelo menos uma hora de aula logo pela manhã, rapidamente percebi que esquiar é bastante mais difícil do que parece logo à partida, assim que me mandei pista abaixo sem noções nenhumas. 90% do tempo, este rabo que Deus deitou ao mundo pouco se levantou. Às 14h lá começamos a aula com um instrutor. À tarde tinha a minha confiança redobrada e, embora uma hora de aula não sirva para nos tornar experts na matéria, faz-nos perceber que esquiar tem a ver com técnica e não com força. Correu bastante melhor e eu diverti-me à grande. Acredito que este ano não repita este programa e que para o ano vá ter de começar do zero. Mas há quem diga que é como andar de bicicleta e que a tendência é melhorar sempre. A ver. A ver.



Seguimos para o centro de Salamanca. Da Ponte Romana à Catedral, esta cidade é um regalo para os olhos. Marcamos quartos no Hotel na Plaza Mayor, sem sabermos sequer o quão bem localizados estávamos. O tempo não estava propriamente favorável ao turismo, mas nada que um impermeável e umas camisolas bem quentes não resolvessem.

A Casa das Conchas, a Universidade de Salamanca (a mais antiga de Espanha e uma das mais antigas da Europa), a Catedral de Salamanca (a maior Catedral Gótica de Espanha), a Plaza Mayor, ... Um dia e meio chegou bem para ficarmos com uma ideia muito clara da cidade. Quero muito voltar. de preferência no Verão, para poder aproveitar as mil esplanadas espetaculares que há por todo o lado.

Restaurantes é algo que também não falta, difícil foi optar. E logo aqui erramos, porque escolhemos o restaurante "com bom ar" e acabamos por trocar o "típico da região" por uma espécie de gourmet que falhou redondamente, em particular para quem não era adepto de foie gras. "Em Roma sê romano"! Aprendemos logo que nas próximas refeições tinha mesmo de haver presunto, paella ou tappas. E assim foi.















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